Portuguese translation of a BrainBlog by Jason Bloomberg
Durante muitos anos, a modernização do legado foi um assunto preto ou branco: arrancar toda a tecnologia antiga e começar de novo ou contentar-se com ela, colocando uma nova tecnologia sobre a antiga para prolongar sua vida útil. Com medo dos riscos da primeira opção, a maioria dos executivos de TI optou pela segunda, para o melhor ou para o pior.
Hoje, duas mudanças épicas transformaram esta dicotomia: primeiro, a tecnologia melhorou fundamentalmente, oferecendo aos executivos de TI uma gama mais ampla de escolhas. E segunda: as prioridades da Transformação Digital aumentaram a aposta na modernização do legado.
No entanto, 2020 mudou tudo. A Transformação Digital de fácil acesso tornou-se uma transformação “I-need-it-now”, à medida que as empresas lutavam para pôr em prática novos modelos de negócio, novos Canais de entrega, e tudo novo por causa da pandemia.
Nesta recente e renovada era digital, as empresas não podem se dar ao luxo de manter o envelhecimento da tecnologia do legado. Porém, cair nessa ultrapassada maneira preta ou branca de pensar sobre modernização é uma falsa solução. Apenas alavancando tecnologias chave e abordagens modernas, como a computação em nuvem, DevOps e plataformas empresariais de low-code é que as organizações podem alcançar os objetivos da modernização do legado enquanto conseguem gerir os riscos inerentes a tal transformação.
Há uma velha piada sobre tecnologia legada: tecnologia legada é tudo o que funciona. A verdade nas entrelinhas da piada, é claro, é que a tecnologia existente só está ainda em funcionamento porque ainda satisfaz uma necessidade, independentemente da sua idade.
De fato, legado não significa necessariamente velho — e há mais para compreender no desafio da modernização do legado do que simplesmente se alguma peça de tecnologia existente ainda está funcionando. Na realidade, o legado refere-se mais à quantidade de dívida técnica que uma determinada peça de tecnologia tem — em outras palavras, o quão dispendioso e difícil seria resolver qualquer questão em que a tecnologia sofre para satisfazer as necessidades atuais.
O desafio da modernização do legado é reduzido sempre a um argumento econômico: quão cara é a dor em termos de custos que um sistema desatualizado está causando à organização versus o custo global da modernização disso — incluindo todos os custos indiretos da transição do velho para o novo, o tempo de paragem, a reciclagem, a resistência dos clientes às mudanças, etc.
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